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SEM BÚSSOLA MORAL RELATOR PODE APROVAR AUMENTO DO FUNDO ELEITORAL!


O Fundão Eleitoral da Vergonha, como é chamado pelo Senador Major Olimpio (PSL-SP), pode ser votado com o apoio do relator da proposta Weverton Rocha (PDT-MA) ainda nesta semana.


Sem uma bússola moral que poderia orientar as capacidades cognitivas do Senador do Estado do Maranhão, e incapaz de ouvir os pedidos da sociedade pelo não aumento do dinheiro público destinado ao financiamento de campanhas, o Projeto de Lei, além de aumentar esses valores, ainda muda cerca de 50 artigos de outras leis como a Lei Eleitoral (9504/97) e a Lei dos Partidos Políticos (9096/95).


A flexibilização gera polêmica não só no Congresso Nacional, como em todos os Estados da Federação, a sociedade pede a não aprovação do projeto que vai na contramão do clamor público e do próprio Governo Bolsonaro que vêm tomando medidas justamente em prol de punições, maior controle e transparência nos gastos.


Segundo o site do Terra, em declaração de Humberto Jacques de Medeiros, que é procurador da República e o atual Procurador-Geral Eleitoral disse: "Em todo o mundo democrático, se entende que o Estado não deve controlar ou fiscalizar demasiadamente os partidos. A liberdade dos partidos é um dogma da democracia. Se o Estado passa a controlar os partidos políticos, isso significa que o partido no poder passa a poder controlar a oposição. Por outro lado, o dinheiro público precisa ser fiscalizado. Esse dinheiro que os partidos recebem é dinheiro público, então sempre existe essa tensão entre as duas leituras da Constituição: a da máxima transparência do gasto público; e a defesa da autonomia partidária."


Defensor do projeto, o Relator ainda afirma: "Nós não estamos autorizando aqui dinheiro para simplesmente sair fazendo assalto no meio da rua. É para fazer política, para fazer partido, para fazer democracia, eleição. Então, terminou a eleição, você prestou conta, e a Justiça disse que o senhor está em dia, OK"


Ao que parece o discurso de isenção ou de apoio ao projeto só nos leva a acreditar que o único interesse dos eleitos é sugar a máquina pública o máximo que puderem no período que estiverem em seus cargos, ignorando os fatos que a sociedade expõe em seus protestos, além claro, de que muitos parlamentares apontam dedos para cortes do Governo, mas na hora de cortar seus próprios benefícios criam argumentos rasos e ocos para convencer, não a nós os eleitores, mas à eles mesmos que estão fazendo o correto pela nação.

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